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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por uma filosofia relacional - Ana Christina Vieira

Michel Serres propõe uma filosofia geral das relações, enquanto Gilles Deleuze elogia uma geografia das relações, que ele acredita encontrar no solo do empirismo de Hume. Nos dois casos, trata-se de um privilégio das conjunções ou preposições em detrimento dos substantivos e verbos. Substitui-se o É pelo E, os termos tomados isoladamente pelo seu intervalo, os pontos pelo caminho do meio, pelo percurso. Neste estranho mundo, entram em cena personagens conceituais que fazem passar multiplicidades: colchas de retalhos, mantos de arlequins, feitos de vazios cheios, blocos e rupturas, atrações e distrações, velocidades máximas em repouso, nomadismos sem sair do lugar, nuances e movimentos bruscos, alternâncias e entrelaçamentos, um enxame de anjos desordeiros e o Deus Hermes, transportanto, operando múltiplas conexões, enviando mensagens, traçando e mudando vias.
Íntegra do artigo em:
http://www.dubitoergosum.xpg.com.br/convidado19.htm