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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Os quadrinhos não são inimigos dos livros ! G.Juniro

Em 1944, a Revista do Inep (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos), do Ministério da Cultura, publicou ao longo de três edições um estudo bombástico a partir de uma pesquisa feita com professores e estudantes sobre as histórias em quadrinhos, um produto de massa surgido no país na década anterior. A conclusão era das mais alarmistas: os comics constituíam um nocivo instrumento que estava prejudicando o aprendizado escolar de diversas formas: desestímulo ao estudo das disciplinas, abandono dos livros infantis e, pior, causavam preguiça mental, ao viciar os estudantes com imagens e poucos textos. Seguiu-se, então, uma guerra em escolas de todo país, quando fogueiras foram organizadas para queimar gibis. Mais lenha foi jogada no incêndio quando o professor Antonio D’Ávila publicou, em 1958, A, um tratado em defesa dos livros para crianças e contra as revistinhas. literatura infanto-juvenil.
Leia a íntegra do artigo em:
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3908&bd=1&pg=1&lg=