A grande mídia não para de assustar a população brasileira divulgando, de forma alarmista, o avanço do número de vítimas fatais, atribuídas à febre amarela. A produção de vacinas do Instituto Oswaldo Cruz não cobre a demanda artificial gerada pela falta de um esclarecimento público adequado.
Sabe-se há muito que a participação popular é indispensável para o sucesso de qualquer campanha de saúde pública. Uma educação sanitária continuada e competente é fundamental para que essa participação possa atingir os seus melhores objetivos.
Nesse particular, o antigo Estado do Rio deu uma lição histórica que não pode ser esquecida nesse momento. Por sua Secretaria de Saúde passaram eminentes sanitaristas brasileiros, todos eles com uma noção exata da relevância dessa intercolaboração.
A rede sanitária fluminense foi uma das mais avançadas do país e operava nos melhores padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
Relembro a grande contribuição que deram à saúde pública fluminense e brasileira Manuel Ferreira, Vasco Barcelos, Mario Pinotti, Adelmo Mendonça, Carlos Antonio da Silva, Luiz Barbosa Romeu, entre muitos outros.
Todos os programas contavam com a participação excepcional do Instituto Vital Brazil, cujos produtos e vacinas eram fartamente distribuídos pela rede, cobrindo grande parte da demanda médico-sanitária existente.
Tudo isso já ocorria antes do surgimento da Central de Medicamentos, um projeto que pretendeu dar amplitude nacional a esses benefícios, mas que acabou destruído pela corrupção endêmica que grassa na administração pública.
O Serviço de Educação Sanitária, no tempo de Kleber Borges, era extraordinariamente prestigiado. Atuava através de programas permanentes e não episodicamente, como hoje, ante a ameaça de epidemias.
Os cursos de educação para a saúde de então, abertos à comunidade, tinham fila de espera. Tive oportunidade de lecionar em alguns deles. E recordo a seriedade com que os professores e alunos assumiam suas tarefas.
Louvem-se os esforços atuais da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz, empenhada em aperfeiçoar o saber popular voltado para a melhoria dos indicadores gerais da saúde coletiva.
O trabalho de educação popular é tão decisivo para a melhoria dos índices médico-sanitários quanto o saneamento básico. E os melhores resultados ainda são conseguidos através de uma atuação direta junto à população.
As campanhas pelos meios de comunicação muitas vezes aumentam o pânico das camadas sociais mais pobres, incapazes de interpretar adequadamente as mensagens veiculadas.
Infelizmente, os programas de educação sanitária não recebem o destaque que merecem outros planos governamentais, de menor importância. Predominam as iniciativas isoladas, fruto de contribuições inspiradas, mas sem continuidade política e administrativa.
Sabe-se há muito que a participação popular é indispensável para o sucesso de qualquer campanha de saúde pública. Uma educação sanitária continuada e competente é fundamental para que essa participação possa atingir os seus melhores objetivos.
Nesse particular, o antigo Estado do Rio deu uma lição histórica que não pode ser esquecida nesse momento. Por sua Secretaria de Saúde passaram eminentes sanitaristas brasileiros, todos eles com uma noção exata da relevância dessa intercolaboração.
A rede sanitária fluminense foi uma das mais avançadas do país e operava nos melhores padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
Relembro a grande contribuição que deram à saúde pública fluminense e brasileira Manuel Ferreira, Vasco Barcelos, Mario Pinotti, Adelmo Mendonça, Carlos Antonio da Silva, Luiz Barbosa Romeu, entre muitos outros.
Todos os programas contavam com a participação excepcional do Instituto Vital Brazil, cujos produtos e vacinas eram fartamente distribuídos pela rede, cobrindo grande parte da demanda médico-sanitária existente.
Tudo isso já ocorria antes do surgimento da Central de Medicamentos, um projeto que pretendeu dar amplitude nacional a esses benefícios, mas que acabou destruído pela corrupção endêmica que grassa na administração pública.
O Serviço de Educação Sanitária, no tempo de Kleber Borges, era extraordinariamente prestigiado. Atuava através de programas permanentes e não episodicamente, como hoje, ante a ameaça de epidemias.
Os cursos de educação para a saúde de então, abertos à comunidade, tinham fila de espera. Tive oportunidade de lecionar em alguns deles. E recordo a seriedade com que os professores e alunos assumiam suas tarefas.
Louvem-se os esforços atuais da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz, empenhada em aperfeiçoar o saber popular voltado para a melhoria dos indicadores gerais da saúde coletiva.
O trabalho de educação popular é tão decisivo para a melhoria dos índices médico-sanitários quanto o saneamento básico. E os melhores resultados ainda são conseguidos através de uma atuação direta junto à população.
As campanhas pelos meios de comunicação muitas vezes aumentam o pânico das camadas sociais mais pobres, incapazes de interpretar adequadamente as mensagens veiculadas.
Infelizmente, os programas de educação sanitária não recebem o destaque que merecem outros planos governamentais, de menor importância. Predominam as iniciativas isoladas, fruto de contribuições inspiradas, mas sem continuidade política e administrativa.

 
 
